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Governo Bolsonaro negou fechar espaço aéreo para combater o garimpo ilegal na terra ianomâmi

Pedidos da Polícia Federal aconteceram entre 2021 e 2022

(Foto: Sargento Johnson/FAB/Divulgação)

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247 - A Força Aérea Brasileira (FAB) se recusou a atender diversas solicitações da Polícia Federal para fechar o espaço aéreo sobre a Terra Indígena Ianomâmi e ampliar a fiscalização visando impedir o garimpo ilegal na região. os pedidos da PF aconteceram ao longo do governo Jair Bolsonaro (PL), entre 2021 e 2022. 

De acordo com o UOL, todos os pedidos feitos pela PF foram negados. “Em algumas ocasiões, a queixa era que os helicópteros usados por garimpeiros voam baixo e não são captados pelos radares em solo —embora possam ser captados por aviões-radares. Em outras, a resposta era que a área era muito grande. Certa vez, a Força Aérea exigiu compensação financeira pelos gastos com voos na fiscalização”, ressalta a reportagem 

A postura da FAB, contudo, mudou com a chegada do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A vigilância do espaço aéreo na região é feita 24 horas por dia e, somente em 20 dias do novo governo,já foram computadas 800 horas de voos para assistência humanitária em áreas do território ianomâmi. 

Na quinta-feira (23), o governo federal anunciou o fechamento total do espaço aéreo sobre a terra indígena  a partir do dia 6 de abril. 

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