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Greve de aeronautas por aumento salarial chega ao terceiro dia

Os trabalhadores cobram das empresas aéreas a recomposição salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor e ganho real (acima da inflação) de 5%, entre outros pontos

Querosene sobe e passagens aéreas devem 'decolar' (Foto: Rovena Rosa/ABr)

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247 - A greve de pilotos, copilotos e comissários chegou ao terceiro dia de paralisações nesta quarta-feira, 21, às vésperas do Natal, com atrasos e cancelamentos de voos pelo país. As suspensões de decolagens em nove aeroportos, entre 6h e 8h, continuarão até que a categoria negocie ou aceite uma proposta de reajuste e regime de folgas das empresas aéreas, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas.

Na terça-feira, 20, as paralisações afetaram ao menos 11 aeroportos no país, já que os atrasos e cancelamentos de decolagens geram um efeito cascata para outros locais. Congonhas e Santos Dumont, juntos, registram 126 atrasos e 55 cancelamentos até as 18h de terça, segundo a Folha de S.Paulo.

Segundo o SNA, as paralisações ocorrem novamente nesta quarta em Congonhas (São Paulo), Guarulhos (SP), Galeão, Santos Dumont (ambos no Rio), Viracopos (Campinas), Porto Alegre, Fortaleza, Brasília e Confins (Belo Horizonte). Os trabalhadores cobram das empresas aéreas a recomposição salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor e ganho real (acima da inflação) de 5%. Eles também pedem a manutenção da convenção coletiva da categoria e a definição de horários de veto para alterações em folgas.

No domingo, 18, a categoria rejeitou a proposta com recomposição de perdas da inflação e um ganho real de 0,5%, além da autorização para os tripulantes venderem voluntariamente as folgas.

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