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Ibama pode barrar nas próximas semanas exploração em 21 poços da Margem Equatorial

Petrobrás garante que exploração de petróleo na região garantirá não só a segurança energética, como também recursos para financiar a transição para energias verdes

(Foto: Petrobrás)

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247 - O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) pode barrar, nas próximas semanas, mais 21 áreas de exploração na "Margem Equatorial", que compreende a costa das regiões Norte e Nordeste, informa o Blog do Noblat, no Metrópoles. 

O presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, decidiu barrar a exploração de petróleo em poço a 500 km da Foz do Rio Amazonas (FZA-M-59), e foi respaladado pelo Ministério do Meio Ambiente. A Petrobrás anunciou que vai recorrer, e o Ministério de Minas e Energia enviou ofício solicitando que mantenha sua sonda da operação na Foz do Amazonas.

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Segundo o Ibama, a área é muito sensível ambientalmente e pode impactar tanto a vida marinha, como a fauna, flora e indígenas. Já a Petrobrás garante que exploração de petróleo na região garantirá não só a segurança energética, como também recursos para financiar a transição para energias verdes. 

É estimado que a Margem Equatorial possa produzir até 10 bilhões de barris de petróleo cru.

O caso também repercutiu politicamente. O senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, da base do governo no Senado, foi muito crítico à decisão do Ibama. Nas redes sociais, alegou que o instituto não ouviu o governo do Amapá e afirmou que o estado deveria ser ouvido “sobre a possível existência e eventual destino de nossas riquezas”.

Em seguida, Randolfe anunciou seu pedido de desfiliação do partido Rede Sustentabilidade, fundado pela atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ele era o único representante do partido no Senado.

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