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    Indicado como ministro da Educação, Renato Feder deixou alunos de 165 cidades sem aulas

    Feder contratou uma emissora afiliada da TV Record para transmitir vídeo-aulas para alunos da rede estadual durante a pandemia de covid-19, mas a rede não possui sinal de transmissão em quase a metade do estado

    (Foto: Rodrigo Félix Leal/Divulgação | Isac Nóbrega/PR/Flickr)

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    247 - O segundo nome indicado para substituir Abraham Weintraub no Ministério da Educação de Bolsonaro, depois do pedido de demissão de Carlos Decotelli que sequer chegou a tomar posse, Renato Feder tem um histórico junto a secretaria de Educação do Paraná que dá indícios do que podemos esperar de sua eventual gestão no MEC.

    De acordo com reportagem do The Intercept, em sua gestão na secretaria, alunos de 165 municípios estão desde abril sem aulas. Defensor do Estado mínimo, Feder contratou, com dispensa de licitação, uma rede afiliada da TV Record no estado para transmitir vídeo-aulas para alunos da rede estadual durante a pandemia de covid-19.

    O contrato era de R$ 2,7 milhões por três meses de serviço, iniciado em abril. Mas, em 5 de maio, com as aulas já funcionando de forma precária, a secretaria de Feder acrescentou um aditivo ao contrato de mais um mês, o que rendeu R$ 800 mil a mais.

    Mas um detalhe chama a atenção. A emissora responsável pelas videos-aulas não possui sinal de transmissão em quase a metade do estado.

    Segundo o Intercept, a TV Independência pertence ao grupo RIC, afiliado à Record no Paraná e em Santa Catarina. A empresa pertence à família catarinense Petrelli – em Curitiba, é comandada por Leonardo Petrelli, filho do fundador do grupo e ele mesmo dono de uma empresa de ensino à distância.

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