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    Instituto Brasil-Israel critica Flávio Bolsonaro por comparação entre terroristas de Brasília e vítimas do Holocausto

    O senador alegou que as prisões dos manifestantes em Brasília foram feitas "nos moldes nazistas"

    Flávio Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

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    247 – O Instituto Brasil-Israel emitiu uma forte crítica contra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) por suas declarações polêmicas durante uma sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. O senador comparou os extremistas presos por participarem dos atos de 8 de janeiro, em Brasília, às vítimas do Holocausto nazista, uma comparação que foi duramente condenada pelo Instituto.

    A declaração de Flávio Bolsonaro, feita durante a sessão da CPMI, foi considerada uma banalização do Holocausto, um evento histórico de extrema gravidade que resultou na morte de milhões de pessoas. O senador alegou que as prisões dos manifestantes em Brasília foram feitas "nos moldes nazistas" e fez paralelos entre as circunstâncias das prisões e o destino trágico das vítimas do Holocausto.

    O Instituto Brasil-Israel, que tem como objetivo promover a compreensão e cooperação entre Brasil e Israel, reagiu de forma contundente a essas declarações. Em comunicado oficial, o Instituto afirmou que a comparação feita por Flávio Bolsonaro é "um caso clássico de banalização do Holocausto" e que suas palavras foram "desrespeitosas e ofensivas com a memória das vítimas do Holocausto".

    O contexto em que as declarações foram feitas é a investigação da CPMI do 8 de janeiro, que busca esclarecer os eventos ocorridos naquele dia em Brasília. Flávio Bolsonaro argumentou que os manifestantes foram enganados e direcionados para prisões, fazendo uma analogia com a tragédia do Holocausto. Ele alegou que as pessoas foram enganadas de forma semelhante àquelas que eram conduzidas para as câmaras de gás nazistas.

    A CPMI do 8 de janeiro está ouvindo diversos depoentes, incluindo o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, que foi questionado sobre seu suposto envolvimento com os atos extremistas.

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