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Livro a ser lançado no dia 18 discute o papel da PRF

Autora Páris Borges Barbosa estará numa entrevista com o 247, no próximo domingo

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Por Denise Assis (247) - No próximo dia 18, quinta-feira que vem, a Livraria Leonardo da Vinci, uma das mais tradicionais do no Centro do Rio, sediará, às 17h30, o lançamento do livro: “A Lei Seca da Polícia – PRF capitalismo e Criminalização”, seguido de um debate que promete. A autora é a doutoranda e mestra em e Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Páris Borges Barbosa, que travará uma conversa sobre a imagem da instituição, o intrincado em que se meteu nas últimas eleições e a relação da Polícia Rodoviária Federal com as suas policiais trans. Páris é Policial Rodoviária Federal desde 2012 e ativista política associada à Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBTIQA+ (RENOSP)

No prefácio do livro o professor universitário, Juarez Cirino dos Santos, pesquisador, escritor e advogado, pioneiro da criminologia crítica no Brasil e um dos mais importantes criminalistas e criminólogos brasileiros - atual Presidente do Instituto de Criminologia e Política Criminal -, alerta para “a dimensão da cientista social que vamos conhecer”. Ele será um dos debatedores do encontro com a policial.

Ele revela que “o estudo de Páris Borges Barbosa, agente da Polícia Rodoviária Federal”, começa com uma afirmação inesperada: “a Polícia Rodoviária Federal não se orienta pelo Direito – uma tese que não pode ser assumida sem demonstração. Esse é um dos fios condutores deste belo estudo, que mostra a atuação da PRF na fiscalização de veículos em rodovias federais, iniciado com alerta de um colega policial para não esquecer da “realidade” da segurança pública no trânsito, como cientista”. 

Páris não só não esqueceu, como levou toda a experiência adquirida ao longo de 11 anos na PRF, para a academia, onde jogou luz sobre o que viu e vivenciou. 

No dia 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições presidenciais, quando a PRF colocou nas estradas – principalmente do Nordeste, onde se concentrava a maior parcela de eleitores do candidato Luiz Inácio Lula da Silva –, todo o seu efetivo. A desculpa foi a de “vistoriar” os ônibus que conduziam os votantes pobres, que viam em Lula a esperança de futuro e democracia. Ao perceber a estratégia golpista, a policial tratou de vazar para a mídia denúncias da postura criminosa da direção. 

Logo as notícias começaram a pipocar nos rádios, TVs e redes sociais. Sua atitude corajosa levou a que o ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, viesse a público numa coletiva garantir a lisura do pleito. Avisado de que o plano era levá-lo a prorrogar o horário da votação, para levantar suspeitas sobre a correção da eleição, manteve o combinado e o resultado foi o da vontade do povo. Nunca vamos saber por que percentual a mais, Lula venceria, de fato. O número frio, apurado no resultado obtido, dá conta de que ele foi eleito com 60.345.999 de votos, ou seja, 50,90% dos votos válidos. 

O quanto essa margem poderia ter sido ampliada sem a interferência da “operação” da PRF, nunca saberemos. Certo é que com a ajuda de Páris (tema de matéria publicada em: 21/04/2023), escapamos do fascismo declarado, da sanha golpista que agora vem sendo revelada a conta gotas, a cada vazamento de áudios e mensagens de zap trazidas à público pela ação da Polícia Federal. Para os interessados em mais detalhes dessa conversa, Páris Borges Barbosa estará numa entrevista com o 247, no próximo domingo. Convém não perder.

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