TV 247 logo
    HOME > Brasil

    Maioria do STF defende que vacinação deve ser obrigatória

    Nos bastidores, ministros do Supremo afirmam que a vacinação deve ser obrigatória por se tratar de um direito coletivo de proteger a saúde, que não pode ser contestado pelos direitos individuais de cada pessoa. O ministro Luís Roberto Barroso é o relator do caso com repercussão geral. Em seus votos ele já se posicionou contra a postura do governo federal durante a pandemia em diversos momentos

    STF - Supremo Tribunal Federal (Valter Campanato/Agência Brasil) (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

    ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

    247 - O STF (Supremo Tribunal Federal) deve decidir sobre a obrigatoriedade da vacinação. A maioria dos seus membros defende reservadamente que é possível que o Estado obrigue a população a se vacinar. O tema está sendo discutido mesmo antes do surgimento de uma vacina eficaz contra a Covid-19.

    Mas a politização em torno da vacina leva o presidente do Supremo, Luiz Fux a adiar a definição do melhor momento para discutir e decidir sobre o tema. 

    Há uma disputa política acirrada entre Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria, sobre a compra das vacinas contra a Covid-19. 

    Reportagem do jornalista Matheus Teixeira na Folha de S.Paulo aponta que sete ministros já sinalizaram nos bastidores que são a favor que o Estado imponha a vacinação obrigatória.

    Nesta segunda-feira (26), Bolsonaro disse que um juiz não pode querer decidir sobre a obrigatoriedade da imunização contra a Covid-19. Mas no STF corre a opinião de que a corte enfrentará a questão. 

    Uma ala da corte defende que o STF aproveite esse processo em curso para fixar uma tese genérica que determine ser indispensável a vacinação. O ministro Luís Roberto Barroso é o relator desse caso. Em seus votos ele já se posicionou contra a postura do governo federal durante a pandemia em diversos momentos.

    Além do processo com repercussão geral, está em curso no Supremo uma ação protocolada pelo PDT para garantir que estados e municípios possam determinar a vacinação obrigatória. O ministro Ricardo Lewandowski, que também se opôs às medidas adotadas pelo Executivo para conter o coronavírus quando foram analisadas pelo STF, é o responsável pelo caso. Na última sexta-feira (23), ele decidiu adotar o rito abreviado nos processos, o que indica a intenção de acelerar a discussão.O julgamento do caso no plenário poderá ser feito diretamente no mérito, sem análise prévia de pedido de liminar. 

    iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: