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Marcelo Uchôa cobra providências legais de Ives Gandra contra Cid em meio a controvérsia sobre documento apreendido

Segundo o jurista Marcelo Uchôa, se Gandra demorar mais em não processar Cid, ele poderá tornar-se conivente com o plano de golpe de Estado

Marcelo Uchôa (Foto: Reprodução)

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247 - O jurista Marcelo Uchôa foi às redes sociais cobrar que o jurista conservador Ives Gandra tome providências legais contra o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, em relação a um documento apreendido no celular do ex-braço direito do ex-ocupante do Palácio do Planalto

A Polícia Federal descobriu no celular de Cid um questionário respondido por Ives Gandra em 2017, abordando a temática da "proteção dos poderes constitucionais". Gandra negou ter prestado consultoria para Cid, alegando que o documento foi elaborado somente com o intuito de esclarecer as dúvidas de um aluno matriculado no curso de Comando e Estado-Maior do Exército. Registros encontrados no aparelho de Cid mencionam cinco militares em diálogos sobre atos e movimentos contra a democracia, em uma tentativa de manter Bolsonaro no poder. 

Segundo Uchôa, se Gandra demorar mais em não tomar providências, ele poderá tornar-se conivente com o plano de golpe de Estado contra o presidente Lula. "2 dias de notícias e o jurista Ives Gandra ainda não anunciou providências jurídicas contra Mauro Cid por usar, sem autorização, documento de sua lavra para fundamentar um golpe de Estado no Brasil. Só disse que o papel era de 2017. Se demorar mais não reclame se sugerirem conivência", disse o jurista no Twitter.

Cid citou Gandra com o objetivo de reforçar argumentos para uma ruptura institucional, mas o próprio jurista havia dito, em 2021 no Conjur, que, se houver crise entre os Três Poderes, as Forças Armadas podem ser "convocadas para garantir a lei a ordem, e não para rompê-las".

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