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    Márcio França detalha programa de passagens aéreas a R$ 200; plano prevê 12 milhões de passagens por ano

    Voa Brasil poderá ser iniciado ainda em 2023, com 5% da capacidade ociosa das aeronaves. A porcentagem será aumentada a cada semestre, chegando a 20% no 4º semestre de operação

    Márcio França e aviões (Foto: ABR)

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    247 - O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou nesta segunda-feira, 13, mais informações sobre o Voa Brasil, o programa que permite que servidores públicos, aposentados e pensionistas, além de estudantes com Fies, com renda de até R$ 6,8 mil, possam comprar passagens aéreas por apenas R$ 200.

    De acordo com o Estadão Conteúdo, França informou que a ideia do programa é que as companhias aéreas criem um segmento dedicado ao Voa Brasil dentro de seus programas de fidelidade. A previsão dá conta de que o programa emitirá cerca de 12 milhões de passagens por ano.

    Os beneficiários poderão comprar até duas passagens aéreas por ano ao preço de R$ 200 cada. O pagamento pode ser parcelado em até 12 vezes por meio de financiamento oferecido pela Caixa Econômica Federal, que ficará responsável por fazer o pagamento às áreas. O objetivo do programa é democratizar o acesso ao transporte aéreo e oferecer mais oportunidades para aqueles que têm uma renda mais baixa. 

    Caso a implementação do programa ocorra sem problemas, o ministro acredita que o Voa Brasil poderá ser iniciado no segundo semestre, utilizando 5% da capacidade ociosa das aeronaves. Essa porcentagem será gradativamente aumentada a cada semestre, chegando a 20% no quarto semestre de operação da política.

    “Descobrimos obviamente que durante os meses intermediários aviões saem com 21% de passageiros a menos. Governo não entra com subsídio, ele ajuda a financiar, mas é tarefa da Caixa financiar. Diferença é que essas pessoas têm renda garantida, vai ser espécie de consignado, quando der ok vai ser descontado da previdência, do salário, não tem intermediação de banco, é 100% sem inadimplência”, declarou o ministro.

    Segundo o ministro, o programa também resultará em uma redução geral nos preços das passagens, uma vez que diminuirá a ociosidade enfrentada pelas companhias aéreas. Ele inclusive afirmou que as ações das empresas tiveram aumento devido à compreensão de que, com o programa, as aeronaves estarão voando lotadas.

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