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    Mesmo após provas de seus crimes e abusos, Dallagnol rejeita autocrítica

    Deltan Dallagnol, em entrevista à Folha de S.Paulo, disse que o contato que mantinha com o então juiz Sergio Moro era comparável ao relacionamento de advogados com ministros de cortes superiores e negou que tenha havido conluio para prender o ex-presidente Lula

    Deltan Dallagnol (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 - Apesar das provas revelando seus crimes e abusos quando era coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol busca apresentar uma narrativa diferente para justificar a desmoralização dos lavajatistas.

    Segundo o procurador, em entrevista à Folha de S.Paulo, a dissolução da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba ocorreu por conta de uma reação política contra a operação. Ele partidos e políticos alvos da operação paulatinamente recuperaram o espaço perdido e que, como resultado, há “uma certa apatia ou mesmo cinismo” no país hoje.

    Ele também disse que o contato que mantinha com o então juiz Sergio Moro era comparável ao relacionamento de advogados com ministros de cortes superiores e negou que tenha havido conluio para prender o ex-presidente Lula.

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