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Militares brasileiros vão manter dúvidas sobre as urnas eletrônicas, diz mídia

As Forças Armadas vão divulgar amanhã (9) o relatório sobre as eleições de 2022 e não dirão que as urnas são seguras

(Foto: Agência Brasil)

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Sputnik Brasil - De acordo com informações do jornal O Globo, o relatório que será divulgado pelas Forças Armadas amanha (9) trará dúvidas "sobre a segurança do processo eleitoral".

As Forças Armadas vão divulgar amanhã (9) o relatório sobre as eleições de 2022 e não dirão que as urnas são seguras.

O relatório, segundo informações da colunista Miriam Leitão, apontará a necessidade de mais investigações e aprofundamento sobre a suposta fraude eleitoral.

Segundo ela, "as Forças chegarão ao ponto de pedir diligências do Ministério Público".

>>> Presidente do TCU diz que não houve fraude em eleições

Protestos que começaram por vias de todo Brasil desde o resultado do segundo turno das eleições já foram quase todos dispersados, entretanto, alguns pontos continuam. No atual momento, há nove interdições e quatro bloqueios em todo país.

Em nota publicada hoje (8) no Diário Oficial da União, o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o envio da Força Nacional para ajudar a PRF a desbloquear rodovias em Rondônia. A força poderá ficar no local por 15 dias.

Há nove dias, os quartéis das Forças Armadas em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília registram manifestações que pedem intervenção militar.

Os manifestantes se apoiam no artigo 142 da Constituição, que diz que "as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem".

A primeira citação desse artigo da Constituição foi feita pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, que disse, em agosto de 2021, que a manobra poderia ser usada para conter eventuais crises institucionais "muito graves".

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