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Milton Alves pede fim de 'cercadinho' em manifestações do governo Lula

"A nossa militância não é gado pra ficar confinada atrás de cercas", escreveu o jornalista, que pediu mudanças ao presidente Lula e à presidente do PT, Gleisi Hoffmann

Milton Alves e ato do Dia dos Trabalhadores - 1°.05.2023 (Foto: Roberto Parizotti/Fotos Públicas | Reprodução/TV 247)

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247 - O jornalista Milton Alves criticou nesta segunda-feira (1) o governo federal por manter uma estrutura separando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de seus apoiadores em atos populares, como o deste Dia do Trabalhador. 

"É, no mínimo, constrangedor esse troço de cercadinho em manifestações populares. A nossa militância não é gado pra ficar confinada atrás de cercas. @LulaOficial e @gleisi ordenem o fim dessa prática estranha em nosso campo político: esteticamente grotesca, politicamente nefasta", escreveu Milton Alves pelo Twitter. 

Leia também matéria do Brasil de Fato sobre o ato de 1° de maio:

Valorização do salário mínimo faz girar a 'roda da economia', diz Lula no Anhangabaú

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ser a principal atração do tradicional ato de 1º de Maio, organizado em São Paulo pelas centrais sindicais, nesta segunda-feira (1º). Em seu discurso, o petista voltou a falar aumento real do salário mínimo, anunciado no último domingo (30), celebrado por sindicalistas e lideranças políticas.

"Nós instituímos outra vez o aumento real do salário acima da inflação. Daqui pra frente, o trabalhador receberá, além da inflação, a média do crescimento do PIB, como nós fazíamos quando fui presidente. Quando o salário mínimo aumenta, quem ganha não é só o trabalhador que ganha o mínimo. Porque o trabalhador, tendo mais dinheiro, compra mais. O comércio vai gerar emprego e vai encomendar coisa da indústria. A indústria vai gerar emprego e a roda gigante da economia começa a girar. Até os mais ricos ganham com o aumento do salário mínimo", afirmou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ser a principal atração do tradicional ato de 1º de Maio, organizado em São Paulo pelas centrais sindicais, nesta segunda-feira (1º). Em seu discurso, o petista voltou a falar aumento real do salário mínimo, anunciado no último domingo (30), celebrado por sindicalistas e lideranças políticas.

"Nós instituímos outra vez o aumento real do salário acima da inflação. Daqui pra frente, o trabalhador receberá, além da inflação, a média do crescimento do PIB, como nós fazíamos quando fui presidente. Quando o salário mínimo aumenta, quem ganha não é só o trabalhador que ganha o mínimo. Porque o trabalhador, tendo mais dinheiro, compra mais. O comércio vai gerar emprego e vai encomendar coisa da indústria. A indústria vai gerar emprego e a roda gigante da economia começa a girar. Até os mais ricos ganham com o aumento do salário mínimo", afirmou.

Lula agradeceu a vitória na eleição de 2022, que o consagrou para o terceiro mandato no Palácio do Planalto e impôs o fim do anseio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de ter mais quatro anos à frente do país.

"Vocês me deram uma nova chance. Quero provar para vocês meu compromisso com as pessoas que ralam o dia inteiro, que levantam às 5 horas da manhã, que andam duas horas de ônibus ou a pé, que pegam um trem lotado ou um metrô entupido para levar um dinheirinho pra casa. E essa gente muitas vezes não consegue ganhar o suficiente para a cesta básica. Pois nós vamos mudar esse país", disse Lula, que trabalhará pela equidade salarial entre gêneros.

"A mulher tem que ganhar o mesmo que o salário do homem se ela faz o trabalho igual", disse, citando o Projeto de Lei 1085/23 encaminhado pelo Executivo, que garante o pagamento pelo empregador de salários iguais para homens e mulheres que exercem a mesma função. 

"É uma falta de vergonha o que fazem com nossas mulheres no trabalho, no trajeto, no transporte, é uma vergonha. Em muitas atividades econômicas, as mulheres são mais fortes e corajosas que os homens", explicou o presidente.

Em discurso curto, Lula contou que está "convidando empresários estrangeiros para fazer investimentos no Brasil. Estamos mostrando para eles os grandes projetos que vamos apresentar no terceiro PAC [Plano de Aceleração do Crescimento]. Vai ser o maior projeto de obras de infraestrutura desse país. A gente então vai voltar a gerar emprego", prometeu.

O petista também prometeu investimento em Educação. "Aqui em São Paulo vamos inaugurar a Universidade Federal do ABC em São Bernardo, a Universidade Federal de Osasco e vamos começar a fazer a universidade federal da zona leste. Quando o [ministro Fernando] Haddad era prefeito ele doou o terreno. Vou começar e terminar essa universidade no meu mandato", afirmou.

Por fim, Lula pediu que  aos trabalhadores que se tornem "soldados contra fake news. A gente não pode permitir que a mentira continue prevalecendo nesse país. Cada companheiro que tem um celular precisa ficar atento, não pode mandar mensagem mentirosa, não pode passar pra frente o que pode prejudicar a pessoa."

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