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    Ministro da Justiça de Bolsonaro protege Roberto Jefferson, que disparou contra policiais honestos

    Ministro de Bolsonaro, Anderson Torres, classificou o caso como "tensão", que "deve ser conduzido com muito cuidado"

    (Foto: MJSP)

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    247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, disse neste domingo (23), por meio de sua conta nas redes sociais, que a pasta está empenhada em apaziguar "com brevidade" a crise envolvendo o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB).

    Neste domingo, o bolsonarista que cumpria prisão domiciliar, atirou contra agentes da Polícia Federal (PF), que cumpriam um mandado de prisão contra ele.

    A declaração do ministro veio depois que Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, afirmar que determinou a ida do ministro ao Rio para acompanhar o caso, numa ação que está fora das atribuições da pasta. Segundo fontes, a ida do ministro foi a condição de Roberto Jefferson para se entregar.

    Torres classificou o caso de polícia como de "tensão", que "deve ser conduzido com muito cuidado", como se tratasse de um caso de Estado.

    "Momento de tensão, que deve ser conduzido com muito cuidado. Ministério da Justiça está todo empenhado em apaziguar essa crise, com brevidade, e da melhor forma possível", declarou o ministro da Justiça.

    Para o deputado Rogério Corrêa (PT-MG), essa é a maior desmoralização da Polícia Federa.

    "Ministro da Justiça de Bolsonaro quer apaziguar crise. Isto após a PF ser recebida a tiros por um brandido q chamou uma mulher ministra do STF de prostituta arrombada. Na verdade a maior desmoralização da PF em nome de proteger o apoiador de Jair Bolsonaro", disse o deputado.

     


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