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'Moro e Dallagnol integraram uma organização criminosa para perseguir inimigos políticos', diz Tony Garcia após decisão do STF

'Tudo que venho denunciando sobre os crimes de Sergio Moro e Deltan Dallagnol vai se confirmando', reforçou o empresário

Tony Garcia (à esq.) e Sergio Moro (Foto: Divulgação)

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247 - O empresário Tony Garcia afirmou nesta quarta-feira (6) que o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) faziam parte de uma "organização criminosa" quando eram juiz e procurador da Operação Lava Jato, respectivamente. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, que anulou as provas da Odebrecht e citou armação de investigadores da Operação Lava Jato contra o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ficou preso de abril de 2018 a novembro de 2019, mas teve os direitos políticos devolvidos pelo STF.  

"Tudo que venho denunciando sobre os crimes de @SF_Moro e @deltanmd vão se confirmando. A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA da Guantánamo curitibana está prestes a ruir. Me coloco a inteira disposição da força tarefa da @AdvocaciaGeral e @policiafederal para colaborar na investigação desse ESQUEMA MONTADO PARA PERSEGUIÇÃO DE INIMIGOS POLÍTICOS!", escreveu o empresário no Twitter. 

Grampos do empresário confirmaram que ele foi uma espécie de "agente infiltrado" da Lava Jato quando Moro julgava os processos da operação em primeira instância jurídica. O empresário denunciou algumas ilegalidades de Moro. Durante entrevista ao 247 de 2 de junho, Garcia disse ter sido instruído na Lava Jato a dar uma entrevista à Veja e fornecer à revista informações que pudessem comprometer a carreira do ex-ministro José Dirceu (PT). 

O delator afirmou que, a mando de Sergio Moro, gravou de forma ilegal o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) em 2018. Garcia afirmou que Moro transformou "Curitiba na Guantánamo brasileira".

Em março deste ano (2023), o Supremo Tribunal Federal manteve a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou ao ex-procurador o pagamento de R$ 75 mil a Lula. 

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