Mourão diz que Brasil tem "casamento inevitável" com a China
Ao contrário de Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão adotou discurso conciliador com o maior parceiro comercial do Brasil. "Temos uma parceria estratégica, que vem desde 2009, e nós temos que aprofundar isso aí", afirmou. Vice também criticou a saída de Sérgio Moro do governo
247 - O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu nesta segunda-feira, 27, o fortalecimento das relações comerciais com a China.
Enquanto integrantes e aliados do governo liderado por Jair Bolsonaro criticam a China e acusam o governo chinês de ter responsabilidade na pandemia do novo coronavírus, Mourão adota discurso conciliador e diz que Brasil e China têm um “casamento inevitável”.
“Um país com 1,4 bilhão de habitantes não pode se dar ao luxo de ter insegurança social. E um dos itens da insegurança social é não botar comida na mesa da população. E quem é que pode colocar comida na mesa da população? É o Brasil. O Brasil tem um destino manifesto de ser o celeiro do mundo", afirmou Mourão durante participação
Mourão reconheceu que a China é o grande comprador da produção agrícola brasileira. "Não adianta a gente querer ver de outra maneira, porque, se nós não vendermos para a China, nós vamos ter imensa dificuldade de colocar no mercado mundial todo o excedente de produção de grãos que nós temos. Temos uma parceria estratégica, que vem desde 2009, e nós temos que aprofundar isso aí", afirmou.
O vice-presidente também criticou a saída do ex-juiz Sérgio Moro do governo. "Queria deixar claro, que dentro da minha cultura, a forma como o ex-ministro Moro saiu, não é a mais apropriada. Ele poderia simplesmente ter solicitado a sua demissão e só isso já seria um problema para o governo pelas próprias características do Sérgio Moro por tudo aquilo que ele representa no país", afirmou.
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