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Movimentos sociais iniciam debate sobre relação com governo Lula

Organizações do movimento popular desempenharam papel destacado na campanha de Lula e agora discutem posição diante do novo governo

(Foto: Ricardo Stuckert)

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247 - Os movimentos sociais, que desempenharam papel destacado na campanha eleitoral de Lula, iniciam um debate sobre as relações que terão com seu governo. 

Líderes de algumas das principais organizações sustentam o discurso de que eventuais cobranças podem coexistir com a defesa da gestão, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e UNE (União Nacional dos Estudantes) são alguns dos movimentos que reivindicam voz na transição de governo e esperam o atendimento de suas demandas, ao mesmo tempo em que falam em manter mobilizações.

O discurso comum é o de que, mesmo com as dificuldades econômicas e políticas que Lula enfrentará, a grande a chance de obter avanços nas pautas sociais a patir da posse do novo governo. 

Também é consenso que a capacidade de articulação do bolsonarismo exige um estado permanente de alerta. 

As lideranças das organizações populares têm noção de que a mobilização social não é feita só quando estão na oposição. 

Há também uma percepção entre essas lideranças de que, mesmo havendo o risco de cooptação institucional, há também a avaliação de que não interessaria ao futuro governo esvaziar o papel das bases. O raciocínio é o de que o Planalto precisará do respaldo de movimentos sociais para arregimentar apoio na população e no Congresso. 

A reportagem colheu depoimentos de dirigentes de movimentos sociais, demonstrando que haverá uma combinação entre apoio ao governo e pressão pelo atendimento às demandas populares. 

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