MP diz que parentes de Bolsonaro sacavam salário 'na integralidade' para 'repassar'
Parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, e que eram funcionáriois da assessoria de Flávio Biolsonaro, "sacavam quase a integralidade dos salários recebidos na Alerj para repassar os valores em espécie a outros integrantes da organização criminosa", afirma Ministério Público do Rio de Janeiro
247 - Mais uma grave denúncia é revelada nesta quinta-feira (19) contra o clã Bolsonaro.
Na medida cautelar pedida à 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, o Ministério Público informou que parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, e que eram registrados como assessores de Flávio Bolsonaro, "sacavam quase a integralidade dos salários recebidos na Alerj para repassar os valores em espécie a outros integrantes da organização criminosa", informa O Globo .
A menção foi feita ao apresentar um dos grupos da "organização criminosa" no gabinete de Flávio na Alerj, na época que ele era deputado estadual no Rio. São dez ex-assessores — sendo nove parentes — que moram em Resende, no Sul do estado.
O grupo era formado pelas pessoas que estavam lotadas no gabinete de Flávio durante algum período entre 2003 e o ano passado — tempo de seus quatro mandatos como deputado estadual. São eles: José Procópio Valle, ex-sogro de Bolsonaro, Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada de Bolsonaro, além dos primos Francisco Diniz, Daniela Gomes, Juliana Vargas e os tios Guilherme dos Santos Hudson e Ana Maria Siqueira Hudson.
O total recebido pelos nove integrantes da família que tiveram o sigílo quebrado é de R$ 4,8 milhões. Desse montante, 83% foi sacado em espécie. Ou seja, pouco mais de R$ 4 milhões.
Dos ex-funcionários do núcleo de Resende, seis deles sacaram em espécie mais de 90% dos salários recebidos, e outros três acima de 70%. O MP também dá indícios de que alguns desses funcionários não davam expediente no gabinete de Flávio.
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