MP pede que TCU investigue despesas de R$ 2,4 milhões nas férias de Bolsonaro
Segundo o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, em um momento normal, o montante já seria absurdo. "Todavia, na situação ora vivenciada, configura flagrante escárnio com o sofrimento do povo brasileiro", aponta
Conjur - Nesta segunda-feira (5), o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pediu que a corte avalie a pertinência das despesas das últimas férias do presidente Jair Bolsonaro, que chegaram a R$ 2,4 milhões.
"Em um momento normal, tal montante já seria absurdo, todavia, na situação ora vivenciada, configura flagrante escárnio com o sofrimento do povo brasileiro", aponta o documento, assinado pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado.
Os valores foram levantados pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e noticiados pelo Poder 360. Segundo informações da Secretaria-Geral da Presidência da República e do Gabinete de Segurança Institucional, em menos de vinte dias entre dezembro e janeiro, foram gastos cerca de R$ 1 milhão com locomoção e R$ 200 mil com equipes de segurança.
Além disso, o presidente gastou R$ 1,2 milhão com o cartão corporativo da Presidência. As despesas incluem hospedagem, alimentação e entretenimento para o presidente, sua família, as equipes de profissionais e convidados.
Leia na íntegra o parecer do MP junto ao TCU:
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