Investigação descobre novas provas de que Lava Jato blindou Dario Messer, doleiro dos doleiros
Para o MPF, Clark Setton, apontado como sócio de Messer, teria omitido crimes do parceiro em delações do caso Banestado. Três ex-investigadores da época trabalham hoje na Lava Jato: Deltan Dallagnol, Orlando Martello Junior e Januário Paludo
247 - O Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR) encontrou indícios de que Dario Messer, conhecido como o "doleiro dos doleiros", foi protegido em delações premiadas em 2005, fechada por integrantes da Lava Jato.
De acordo com o MPF, Clark Setton, possível sócio de Messer, teria omitido crimes do parceiro. O Ministério Público pediu, portanto, anulação dos benefícios jurídicos concedidos a Setton.
Três ex-investigadores envolvidos na delação de 2005 de Setton no caso Banestado trabalham hoje na Operação Lava Jato. Deltan Dallagnol (coordenador da força-tarefa), Orlando Martello Junior e Januário Paludo.
O advogado Antonio Figueiredo Basto está sendo investigado. Era ele quem defendia Clark Setton. Em 2018, ex-parceiros de Dario Messer disseram ao MPF que o advogado recebia dinheiro do doleiro para que seu nome não fosse revelado nas delações de Setton.
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