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MST descarta ocupações de terra e se concentra no combate aos juros altos e ao trabalho escravo

João Paulo destacou que uma das tarefas do MST é defender o governo Lula

João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

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247 – João Paulo Rodrigues, coordenador nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), afirmou nesta terça-feira (11) que não pretende promover uma onda de ocupações de propriedades no Abril Vermelho, jornada anual do movimento que busca lembrar o massacre de Eldorado do Carajás (1996) e chamar atenção para a pauta da reforma agrária. Segundo Rodrigues, haverá ocupações pontuais, mas não em grande quantidade como caracterizou a jornada anual do MST, segundo aponta a coluna Painel.

O líder do MST explicou que a organização já realizou 16 ocupações de terra em 2023 e que deve haver mais mobilizações na semana seguinte, como marchas, assembleias e atos nas capitais e assembleias legislativas. No entanto, ele enfatizou que não haverá uma jornada de ocupações de terra, como ocorreu em anos anteriores, com dezenas ou mesmo centenas de invasões.

Rodrigues disse que a ação do MST será voltada para denunciar latifúndios improdutivos e trabalho escravo, além de fazer atividades em frente ao Incra e ministérios. Ele também destacou que uma das tarefas do MST é defender o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e lutar contra a política de juros do Banco Central, que também foi eleita como alvo pelo presidente petista.

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