Não há justiça climática sem justiça social, diz ministro Jader Filho
"Antes da questão ambiental temos que tomar conta das cidades onde essas pessoas estão", afirma ministro
247 - Durante o encontro de Prefeitos e Secretários de Finanças para promover o financiamento climático nas cidades da América Latina e do Caribe, organizado pelo Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), no âmbito das reuniões do G20, que acontecem no Rio de Janeiro, o ministro das Cidades, Jader Filho, defendeu que não pode haver justiça climática sem antes que haja justiça social e urbana.
"Se queremos solucionar a questão ambiental, primeiro temos que tomar conta das cidades onde essas pessoas estão", disse o ministro, reforçando que a preservação da Amazônia tem sido um dos temas centrais nas discussões de mudanças climáticas, mas que, antes, é importante lembrar que cerca de 28 milhões de pessoas vivem na região.
"Essas pessoas não vivem em árvores. A maioria dessas pessoas vivem em cidades. E se não levarmos infraestrutura, bons empregos, educação, saúde e qualidade de vida a essas pessoas, garanto que continuaremos vendo os números serem agravados em relação à região da Amazônia", frisou.
Jader lembrou que os números de desmatamento vem caindo e que o Brasil cumprirá a meta de desmatamento zero até 2030.
"Essa é a meta que o Presidente Lula nos deu, e nós vamos alcançá-la. É um compromisso do Brasil com o mundo", destacou.
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