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"Não pode ter 20% de abstenções", diz Lula em apelo para comparecimento e voto em deputados aliados

Presidenciável petista promoveu ato no extremo Sul da capital paulista ao lado de Marina Silva, Fernando Haddad, Márcio França e Geraldo Alckmin

Luiz Inácio Lula da Silva em ato na Zona Sul de SP (Foto: Divulgação / Ricardo Stuckert)

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(Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou um comício na zona sul da capital paulista para fazer um apelo ao comparecimento de seus apoiadores às urnas no dia 2 e para que votem também em parlamentares aliados a ele.

"No dia 2 de outubro a gente vai conquistar a nossa segunda independência. Por isso é muito importante vocês votarem em candidatos para deputados e deputadas nas pessoas que estão no nosso time, nos partidos que estão aliados conosco", disse Lula em discurso no Grajaú.

"A gente não vai conseguir fazer tudo que vocês querem se a gente eleger apenas o presidente e tiver uma maioria de deputados contra nós", acrescentou, depois de pedir voto também para seu candidato ao Senado em São Paulo, o ex-governador Márcio França (PSB).

A fala do petista reforça uma de suas preocupações da campanha, de garantir uma grande bancada aliada tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.

"Tudo que nosso principal adversário quer é que o povo não compareça para votar", disse, referindo ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). "A gente não pode ter 20% de abstenções, a gente não pode ter 10% de votos nulos."

Algumas pesquisas de intenção de voto apontam que o petista tem chances de ser eleito já no primeiro turno, daí a preocupação também para garantir que seus eleitores não deixem de ir às urnas no dia 2.

Lula voltou a destacar a prioridade que pretende dar à educação, ao lembrar o que fez quando presidente e tinha como ministro da área Fernando Haddad, hoje candidato do PT ao governo do Estado, que também participou do comício.

"A gente vai fazer uma revolução sem comprar uma arma, sem precisar dar um tiro. A nossa revolução é comprando livros, é melhorando a escola", afirmou, procurando fazer uma contraposição a Bolsonaro que defende que "todo cidadão de bem" possa ter sua própria arma.

No fim, Lula voltou a chamar de golpistas aqueles que conduziram o processo de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff (PT), ao falar do trabalho que terá pela frente junto com seu candidato a vice, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB).

"Em quatro anos, meu caro companheiro Alckmin, eu e você vamos ter que fazer mais do que esses golpistas que tiraram a Dilma fizeram em oito anos", disse, se equivocando nas contas, já que a ex-presidente deixou o cargo em 2016.

"Nós vamos fazer muito mais, recuperar o Brasil para o povo brasileiro, recuperar a soberania nacional."


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