Não tenho pretensão de ser ‘Posto Ipiranga’ de ninguém, diz Pastore
"Esse é um projeto que me agrada. Eu fui procurado pelo Moro. Eu não fui procurado por outro candidato", afirmou o economista e ex-presidente do Banco Central durante a Ditadura Militar
247 - O economista Affonso Celso Pastore, que vai assessorar o ex-juiz parcial Sergio Moro, possível candidato à presidência da República, disse nesta quinta-feira (18) que não tem pretensão nenhuma de ser o ‘Posto Ipiranga’ do ex-juiz parcial Sérgio Moro, como o ministro Paulo Guedes é de Bolsonaro.
"Eu não tenho nenhuma pretensão de ser ‘Posto Ipiranga’ de ninguém. O que eu tenho feito com o ministro Moro é expor minhas ideias e ouvir os contrapontos. Desculpa, eu não vou falar em nome dele. Ele vai falar em nome dele. Eu não tenho nenhum engajamento de dar repostas por ele. O que me anima é que ele está disposto a me ouvir", afirmou Pastore em entrevista ao Estado de S. Paulo.
"O meu relacionamento com o ministro Moro é saber se ele concorda com o meu ponto de vista e se eu concordo com a visão que ele tem de como conduzir o Brasil. Esse é um projeto que me agrada. Eu fui procurado pelo Moro. Eu não fui procurado por outro candidato. E houve absoluta concordância de como transformar o Brasil. Um enfoque positivo e que valia a pena ser perseguido. É natural que eu coopere com ele trazendo mais pessoas que queiram cooperar. É uma coisa que está em progresso e eu gostaria de deixar os nomes para um segundo momento", acrescentou.
Affonso Celso Pastore foi presidente do Banco Central entre agosto de 1983 e agosto de 1985, durante a ditadura militar (1964-1985). O economista deixou a instituição quando a inflação acumulada estava em mais de 220% ao ano.
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