Nassif: Bolsonaro é a revanche do homem comum
Para o jornalista Luis Nassif, o bolsonarismo não sobrevive sem Jair Bolsonaro. "Bolsonaro sem presidência será apenas uma milícia no Rio, com órfãos pelo Brasil", avalia
247 - O jornalista Luis Nassif, do Jornal GGN, escreveu neste domingo, 17, artigo em que analisa a composição de forças em torno de Jair Bolsonaro. "O bolsonarismo é um agregado de grupos fundamentalistas, de evangélicos fundamentalistas, ultradireita terraplanista, lavajatistas, milícias do Rio de Janeiro, milícias digitais, uma massa disforme juntada apenas pelo cimento do antiesquerdismo e do antipetismo", escreve.
Para o jornalista, tem pontos em comum, que caracterizam como movimento. "Crença de que não apenas o PT é comunista-revolucionário, como qualquer pauta identitária ou qualquer laivo de modernidade nos costumes. Crença em todas as fake news disseminadas, do Foro de São Paulo ao comunismo do Papa. Desconfiança absoluta nas instituições, especialmente no Supremo Tribunal Federal e na mídia", escreve.
Para Luis Nassif, o bolsonarismo não sobrevive sem Bolsonaro. "Quem seria o substituto? Dória, o almofadinha, cuja representação pública da violência são os chiliques e o menosprezo a tudo o que não seja Avenida Faria Lima? Wilson Witzel, que só conseguirá atrair sociopatas com seu o discurso da morte e da violência? A única liderança capaz de substituir Jair Bolsonaro é Eduardo Bolsonaro. Mas Bolsonaro sem presidência será apenas uma milícia no Rio, com órfãos pelo Brasil", avalia.
Leia o artigo na íntegra no Jornal GGN.
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