“Os militares hoje podem assimilar um impeachment de Bolsonaro”, diz professor Camilo Caldas
O professor apontou para os riscos de a chapa Bolsonaro-Mourão ser cassada, ressaltando que os militares, nesse caso, favoreceriam uma ruptura institucional. Outra possibilidade seria o impeachment de Bolsonaro. Com Mourão na presidência, no entanto, “o risco é ele ser mais competente para levar adiante medidas contrárias aos interesses dos trabalhadores”, diz
247 - Em entrevista à TV 247, o professor Camilo Caldas, pós-doutor em Democracia e Direitos Humanos pela Universidade de Coimbra, em Portugal, avaliou a possibilidade de uma ruptura institucional ocorrer no Brasil.
Para Caldas, uma hipótese é o impeachment de Jair Bolsonaro. Outra é a cassação da chapa, que tem como vice Hamilton Mourão.
“Agora, no caso de só o presidente ser deposto através de impeachment, os militares conseguiriam assimilar isso de uma maneira muito mais confortável, pois o vice que viria é do mesmo quadro do presidente”, ressalta.
No entanto, o professor alerta que este caminho pode levar o Brasil a mais desgraça. “Eu diria que no caso do Mourão, ainda que a gente se livre do problema que é Jair Bolsonaro, existe um outro risco. Com ele sendo um pouco mais articulado política e tecnicamente, conseguiria levar a cabo certas medidas que contrariam os interesses dos trabalhadores”, completa.
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