Para diretor do Hospital Sírio-Libanês, uso de máscara "deve ser obrigatória como o cinto de segurança"
“Estou estranhando que não seja ainda uma política nacional. Tem que ser obrigatório. É para proteger nossa vida, como cinto de segurança. Não vai ser para sempre", disse o diretor-geral do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Chapchap, sobre o combate à Covid-19
247 - O cirurgião e diretor-geral do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Chapchap, observa que as parcerias entre o poder público e a iniciativa privada são importantes para combater a pandemia do novo coronavírus, mas critica o relaxamento das medidas de isolamento social. Para ele o momento ainda “não é de abaixar a guarda” e o uso de máscaras deveria ser algo obrigatório. “Estou estranhando que não seja ainda uma política nacional. Tem que ser obrigatório. É para proteger nossa vida, como cinto de segurança. Não vai ser para sempre”, disse Chapchap ao jornal O Globo.
Para ele, o governo federal e os estados não podem emitir mensagens “ambíguas”. “Não tenho dúvida de que mensagens ambíguas, num projeto que por si só já é muito difícil, prejudicam bem. O uso de máscaras em ambiente coletivo é uma das coisas mais importantes para enfrentar a crise. Você não está só se protegendo. Está protegendo o outro. Aí entra a responsabilidade do Estado de proteger a todos”, observa.
O cirurgião destaca que o fim do isolamento social deve ser avaliado com cautela. “Ainda não vencemos a pandemia. A crise é longa e a gente tem que se conformar com isso. Acho que vai haver abertura progressiva, racional, baseada em dados. Mas tem que começar pelas populações menos vulneráveis. Aí, espera duas ou três semanas para ver se pode avançar mais uma etapa”.
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