Paulo Sérgio Pinheiro cobra de Lula apoio à ação da África do Sul contra o genocídio promovido por Israel em Gaza
Ex-ministro de Direitos Humanos diz que Brasil deve ser coerente e apoiar a posição sul-africana
247 – Assim como fez o presidente da Federação Árabe Palestina, Ualid Rabah, o professor Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro dos Direitos Humanos, cobrou do governo do presidente Luiz Inácio Lula uma posição coerente e o apoio à ação sul-africana que condena o genocídio promovido pelo estado de Israel em Gaza, contra o povo palestino. A ação começará a ser julgada nesta quinta-feira na Corte Internacional de Justiça.
"O governo da África do Sul apresentou, em 29 de dezembro passado, uma petição à Corte Internacional de Justiça da ONU, em Haia, órgão com 15 juízes que julga disputas entre Estados. A petição acusa o Estado de Israel de descumprir a convenção de prevenção e punição do genocídio de 1951. Essa petição conta até agora com o apoio de Malásia, Turquia, Jordânia e dos 57 países da Organização de Cooperação Islâmica", escreve Pinheiro, em artigo publicado na Folha de S. Paulo.
"Como o Brasil, entre inúmeros outros governos, qualificou a situação dos palestinos em Gaza de genocídio, é de se esperar que apoiemos a gestão da África do Sul. As primeiras audiências terão lugar na corte nas manhãs de 11 e 12 de janeiro. A petição, com 80 páginas, é uma descrição rigorosa e detalhada do genocídio em Gaza. Os fatos invocados pela África do Sul se situam num contexto de apartheid, expulsão, limpeza étnica, anexação, ocupação, discriminação e a negação contínua do direito do povo palestino à autodeterminação", acrescenta.
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