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PF investiga denúncia de servidora que diz ter sido coagida a fornecer senha para inserção de dados em carteiras de vacinação

Denúncia foi feita por uma servidora do município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, no âmbito da Operação Venire, que teve Jair Bolsonaro como um dos alvos

(Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil)

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247 - Os investigadores da Operação Venire, deflagrada na quarta-feira (4) pela Polícia Federal com o objetivo de apurar fraudes no cartão de vacinação de Jair Bolsonaro (PL) e de pessoas próximas ao ex-mandatário, deverão abrir uma nova frente de apuração na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. 

Segundo o G1, a nova frente de investigação está ligada ao depoimento de uma servidora que afirmou “que era coagida a fornecer a senha a para inserção de dados (adulteração) de carteiras de vacinação”. 

De acordo com a PF,  funcionários e servidores da Prefeitura de Duque de Caxias inseriram dados falsos dos cartões de vacinação contra a Covid-19 de Bolsonaro e seus familiares, além de pessoas próximas a ele, como o tenente-coronel Mauro Cid, que foi seu ajudante de ordens ao longo do mandato, e do deputado Gutemberg Reis (MDB), nos sistemas informatizados do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Ainda conforme a reportagem, os malotes comas apreensões  chega ainda nesta quinta-feira (4) em Brasília, incluindo os celulares apreendidos com Bolsonaro e Mauro Cid, onde deverão ser analisados e periciados. 

A vacinação contra a Covid-19 em Duque de Caxias foi marcada pela desorganização, filas quilométricas, além de muita aglomeração nos postos de saúde. 

O então prefeito, Washington Reis, chegou a ter R$ 2,5 milhões bloqueados por uma decisão judicial em função das suspeitas de irregularidades durante a campanha.

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