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PF investiga se Mauro Cid, preso nesta quarta-feira, montou plano de fuga para Bolsonaro

'Uma das especialidades de militares das Forças Especiais, formação de Cid, é justamente a montagem do que se chama de RAFE: Rede de Fuga e Evasão', diz o jornalista Valdo Cruz

Mauro Cid e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

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247 - Investigadores da Polícia federal apuram se o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) que foi preso na Operação Verine, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (3), teria montado um plano de fuga para que o ex-mandatário pudesse deixar o Brasil. Segundo o jornalista Valdo Cruz, do G1, os agentes “acreditam que as inserções falsas em dezembro e a tentativa de resgatar R$ 16 milhões em joias do cofre da Receita Federal não são fatos isolados”.

Mauro Cid concluiu a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em 2000. Ele também foi instrutor da própria Academia e ficou entre os primeiros colocados na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, além de ser fluente  em vários idiomas. No momento da prisão, os agentes apreenderam US$ 35 mil e R$ 16 mil em espécie no interior da residência do militar. 

“Aliás, uma das especialidades de militares das Forças Especiais, formação de Cid, é justamente a montagem do que se chama na caserna de RAFE: Rede de Fuga e Evasão.Com a fraude no cartão de vacinação, Bolsonaro teria passe livre para ir para onde pudesse. ‘As joias garantiriam sua sobrevivência’, conclui um policial envolvido na investigação”, destaca a reportagem.

A Operação Venire cumpriu 16 mandados de busca e apreensão - incluindo a residência de Jair Bolsonaro, em Brasília - e seis mandados de prisão na manhã desta quarta-feira (3).Entre os presos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, o policial militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro, seguranças que atuaram durante o mandato de Bolsonaro e que também o acompanharam aos Estados Unidos, quando ele deixou o país dois dias antes do término do mandato.

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