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    PF já tem indícios suficientes de organização criminosa no entorno de Bolsonaro e busca colaboração do general Cid

    PF mapeou distribuição de tarefas e movimentação financeira entre membros do núcleo bolsonarista no caso das joias e busca cooperação do pai do tenente-coronel Mauro Cid

    General Mauro Lourena Cid, Jair Bolsonaro e tenente-coronel Mauro Cid (Foto: Reprodução/Alesp | ABr)

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    247 - A Polícia Federal (PF) identificou indícios suficientes para enquadrar membros do núcleo bolsonarista no crime de organização criminosa no caso das joias vendidas irregularmente, destaca a jornalista Andréia Sadi, do g1. A investigação agora se concentra na colaboração do pai do tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), para avançar nas apurações. De acordo com fontes envolvidas nas investigações, a PF conseguiu mapear a distribuição de tarefas e o fluxo de dinheiro entre os suspeitos, incluindo Bolsonaro. >>> Mauro Cid faz "pré-delação" à PF e revelações podem ir além do escândalo das joias

    Ainda de acordo com a reportagem, a investigação contou com a cooperação de Mauro Cid, que decidiu colaborar com as autoridades em diversas frentes e fornecer depoimentos gravados em vídeo. Ele relatou à PF que parte da movimentação financeira envolvendo Bolsonaro teria conexão com Miami, nos Estados Unidos, como uma das bases. >>> À PF, Cid detalhou ‘fluxo financeiro’ de Bolsonaro e o funcionamento do gabinete do ódio

    Segundo a PF, foi em Miami que parte dos presentes oficiais recebidos por autoridades do governo brasileiro foi vendida de forma irregular. O general da reserva do Exército, Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid, é suspeito de estar envolvido no esquema e residia na mesma localidade.

    A PF agora busca intensificar a colaboração do general da reserva Mauro César Lourena Cid e, ao mesmo tempo, verificar as informações fornecidas por seu filho, com o objetivo de formalizar um acordo de delação premiada. O advogado Cezar Bittencourt afirmou à reportagem que tomará uma decisão sobre a delação na próxima semana.

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