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PGR se manifesta contra pedido de Bolsonaro para impedir atuação de Moraes na investigação de trama golpista

Paulo Gonet alega que o ministro do STF não aparece como vítima no inquérito, já que o alvo seria a 'coletividade'

Paulo Gonet (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

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247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou de forma contrária ao pedido da defesa de Jair Bolsonaro (PL) para declarar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, impedido na investigação sobre um suposto golpe de Estado para impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT).

Em fevereiro, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, negou um primeiro pedido de Bolsonaro. A defesa do ex-mandatário apresentou um recurso e solicitou que o caso fosse analisado pelo plenário da Corte.

Segundo o jornal O Globo, “o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu o não conhecimento do recurso, ou seja, que ele seja rejeitado sem a análise do mérito. Para Gonet, a defesa não apresentou no recurso os fundamentos da decisão questionada e ‘limitou-se a reiterar os argumentos da inicial’”.

Além disso, a PGR também rebateu um dos principais argumentos de Bolsonaro, o de que Moraes não poderia atuar na investigação por ser uma das vítimas, já que havia um plano para monitorá-lo. Gonet considerou, contudo, que as condutas investigadas "têm como sujeito passivo a coletividade, e não uma vítima individualizada".

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