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Pivô do terrorismo bolsonarista em Brasília, Serere pede perdão em carta e diz que errou ao atacar urnas eletrônicas

Índígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante pediu "perdão ao povo brasileiro" e disse que agiu motivado por "informações erradas fornecidas por terceiros"

José Acácio Serere Xavante (Foto: Reprodução)

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247 - O pastor indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante, preso pela Polícia Federal  em dezembro do ano passado por participar de manifestações antidemocráticas, escreveu uma carta pedindo perdão ao "povo brasileiro", ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao ministro Alexandre de Moraes, que mandou prendê-lo, ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No documento, segundo o blog do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S.Paulo, Serere também afirma que defendeu uma "ruptura democrática" e diz não acreditar no uso da violência como método de ação política.

No documento, Serere admite que errou ao questionar as urnas eletrônicas e a higidez do sistema eleitoral brasileiro e afirma ter agido com base em "informações erradas fornecidas por terceiros" e "inteiramente desvinculadas da realidade". Ele também pede que seja evitada  "qualquer atuação leviana" e a "divulgação de mentiras" a seu respeito, além de ressaltar que somente seus advogados podem falar em seu nome. 

A prisão do cacique "fake", no dia 12 de dezembro do ano passado, resultou em uma explosão de violência e de atos terroristas promovidos por bolsonaristas e militantes da extrema direita em Brasília. Na ocasião,  os radicais tentaram invadir a sede da Polícia Federal, depredaram uma Delegacia da Polícia Civil, além de atearem  fogo em carros e ônibus. Segundo as autoridades, ao menos 40 pessoas já foram identificadas como participantes dos atos de violência.

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