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Planalto define estratégia para CPMI dos atos golpistas e prepara "tropa de choque" técnica e midiática

Base governista trabalha com a perspectiva de que um cruzamento das informações revele conexões com o financiamento das campanhas eleitorais de parlamentares bolsonaristas

Fachada do Palácio do Planalto, Omar Aziz, André Janones, Renan Calheiros e invasores no Palácio do Planalto (Foto: Pedro França/Agência Senado | Billy Boss/Câmara dos Deputados | Roque de Sá/Agência Senado | ABr)

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247 - O Palácio do Planalto definiu a estratégia que irá adotar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que será criada na próxima semana com o objetivo de apurar os atos terroristas de 8 de janeiro. A orientação é para que a base governista trabalhe o cruzamento das informações referentes aos financiadores dos atos golpistas para revelar conexões com o financiamento das campanhas eleitorais de parlamentares bolsonaristas.

“A CPI vai para cima dos financiadores do 8 de janeiro. Expõe o primeiro e a CPI acaba para o bolsonarismo”, disse um auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às jornalistas Julia Duailibi e Ana Flor, do G1.

Ainda segundo a reportagem, o governo também pretende escalar quadros com experiência em investigações do gênero, como o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que ocupou a relatoria da CPI da Covid. Além do emedebista, um outro nome cotado para integrar a base governista na CPMI é o do senador Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu os trabalhos da CPI da Covid.

“Juntos, Aziz e Renan fariam parte de um núcleo mais técnico para tocar, de fato, as investigações, fazer os requerimentos e tomar os depoimentos.

Mas o governo quer também um outro núcleo, mais midiático, bom para o enfrentamento político com a oposição. Nessa frente, a aposta é no deputado André Janones (Avante-MG), estridente nas redes sociais”, destacam as jornalistas. 

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