Pochmann: com Temer, a desordem fiscal de consolida
Segundo o economista Márcio Pochmann, Michel Temer "encerrará o seu desgoverno com problema fiscal mais grave que recebeu. Mais uma vez, assim como FHC, que colocou a austeridade fiscal no centro governamental, a retórica seguiu desassociada da prática. Com Lula, o fiscal se resolve"
247 - O economista Márcio Pochmann criticou o governo Michel Temer, ao dizer que, com o emedebista na presidência da República, "a desordem fiscal se consolida".
"Encerrará o seu desgoverno com problema fiscal mais grave que recebeu. Mais uma vez, assim como FHC, que colocou a austeridade fiscal no centro governamental, a retórica seguiu desassociada da prática. Com Lula, o fiscal se resolve", escreveu o parlamentar no Twitter.
Temer passou a ocupar o Planalto por meio de um golpe parlamentar contra Dilma Rousseff, inocentada tanto pela perícia do Senado como pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. O emedebista tentou "vender" o discurso de tiraria o País da recessão, mas a economia segue estagnada, com previsão de crescimento do PIB inferior a 2%.
O País também amarga 13 milhões de desempregados, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também apontou cerca de 37 milhões de pessoas trabalhando na informalidade.
O Brasil tem, ainda, mais de 63 milhões de pessoas com o nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), segundo a própria instituição.
Com Temer, a desordem fiscal se consolida. Encerrará o seu desgoverno com problema fiscal mais grave que recebeu. Mais uma vez, assim como FHC, que colocou a austeridade fiscal no centro governamental, a retórica seguiu desassociada da prática. Com Lula, o fiscal se resolve.
— Marcio Pochmann (@MarcioPochmann) 30 de agosto de 2018
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