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Polícia do Senado mantém em sigilo informação de quem autorizou entrada de terroristas bolsonaristas na Casa

A preocupação do órgão é preservar a privacidade do gabinete parlamentar que permitiu o acesso dos terroristas ao Senado

George Washington (de camisa quadriculada, no círculo vermelho) e Alan Diego Rodrigues (de boné e com a roupa do Brasil, à dir.) (Foto: Reprodução)

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247 - A Secretaria de Polícia do Senado Federal mantém sob sigilo a informação de quem autorizou a entrada de dois terroristas bolsonaristas em uma comissão da Casa no dia 30 de novembro, informa a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. 

A preocupação do órgão, que já tem conhecimento da informação, é preservar a privacidade do gabinete parlamentar que permitiu o acesso dos terroristas ao Senado. 

George Washington Sousa, o terrorista bolsonarista que tentou explodir um caminhão de combustível perto do Aeroporto Internacional de Brasília, participou de uma audiência pública no Senado Federal que questionava a eleição de Lula (PT) e a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no pleito presidencial. Ele esteve na plateia da 32ª reunião extraordinária da Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC). Alan Diego dos Santos, seu cúmplice, também esteve presente. Neste dia, por iniciativa do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), o grupo debatia as denúncias da campanha de Jair Bolsonaro (PL) sobre uma suposta falta de isonomia nas inserções de propaganda em estações de rádio durante o pleito.

Nesta segunda-feira (26), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acionou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para descobrir quem autorizou a entrada dos terroristas bolsonaristas. 

George Washington Sousa foi preso preventivamente e Alan Diego fugiu do DF.

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