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    Por ordem de Bolsonaro, Exército destravou recursos públicos para produzir cloroquina

    Laboratório do Exército ampliou produção de cloroquina por ordem de Bolsonaro

    Cloroquina e o Exército brasileiro (Foto: Reuters | Marcos Corrêa/PR)

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    247 - O Exército viabilizou recursos públicos para a ampliação da produção de cloroquina dois dias depois de o presidente Jair Bolsonaro determinar ao então ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, o aumento da fabricação da droga.

    O então comandante da força, general Edson Leal Pujol, deu aval à produção do medicamento sem eficácia para o tratamento da Civid-19. 

    Segundo a Folha de S.Paulo, o dinheiro para a produção da cloroquina  foi destravado a partir do DGP (Departamento-Geral do Pessoal) quando a unidade era chefiada pelo general Artur Costa Moura.

    Os repasses se repetiram mais duas vezes, seguindo o mesmo ritual orçamentário e passando pelo mesmo DGP. É o que mostram as três notas de crédito que garantiram os recursos, obtidas pela Folha.

    Foi o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército que produziu 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina para atender a ordem de Bolsonaro, que acarretou um gasto de R$ 1,1 milhão em recursos públicos. 

    A produção é investigada pelo MPF (Ministério Público Federal) e pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e é um dos objetos da CPI da Covid, recém-criada no Senado.

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