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Presidente do DEM, ACM Neto diz que partido não vai apoiar um 'Bolsonaro dos extremos' em 2022

O presidente do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, indica que seu partido não vai apoiar a reeleição de Bolsonaro em 2022, caso ele mantenha o perfil extremista

ACM Neto (Foto: Secom)

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247 - O presidente do DEM e prefeito de Salvador no final do mandato, ACM Neto, diz em entrevista ao Globo que não há definição sobre se o partido irá lançar um candidato próprio para presidente, mas diz que o Bolsonaro “dos extremos”, não tem apoio do partido.

Sobre seu futuro, ACM Neto diz que sua candidatura ao governo da Bahia em 2022 "seria natural". A discussão do tema, que segundo ele não foi feita, se dará no quadro de um debate sobre os projetos estaduais e o projeto nacional do partido. Neto anuncia que esse debate será feito a partir do começo do ano que vem. "Nós tínhamos um pacto de não tratar de 2022 até fechar esse ano", diz.

Ele nega que já tenha conversado sobre a eleição presidencial com Luciano Huck e que "o Democratas não tem compromisso firmado com ninguém". 

ACM Neto detalha que o DEM tem três caminhos. "Primeiro, uma candidatura própria, de alguém do partido ou alguém de fora. Segundo, ter relevância na construção de um projeto com outro partido. Ou não ter candidato a presidente da República. São hipóteses que vão começar a ser discutidas a partir de agora. Converso com o Huck? Converso. Converso com o (governador de São Paulo, João) Doria? Converso. Assim como converso com o Ciro (Gomes), o Bolsonaro, com os principais atores envolvidos nesse processo, mas nenhuma dessas conversas girou em torno de um compromisso para 2022".

Mas é possível dizer que o partido abrigaria uma filiação do Luciano Huck? - questiona O Globo.

"A gente precisa ter cuidado para não tratar no campo da especulação de algo tão sério. Não sei se Luciano Huck será candidato a presidente da República. Essa tem que ser uma decisão dele. Se em algum momento ele decidir ser presidente da República e avaliar o DEM como opção, nós vamos tratar do assunto internamente. Eu tenho excelente relação com ele, acho ele um grande quadro, acho que tem uma contribuição enorme para dar na vida pública brasileira, mas não posso especular. Essa não é uma decisão minha, é dele.

"Essa abertura que o partido tem hoje com o Huck teria também com o ex-ministro Sergio Moro caso ele decida se candidatar?" - pergunta o jornal.

"Em vez de estar fulanizando, eu sou daqueles que acham que na vida pública, sobretudo na democracia, a gente tem que conversar com todo mundo. Eu não quero rechaçar conversar com ninguém. Aí começa “é o Moro, é o Huck, é o (ex-ministro Luiz Henrique) Mandetta, é o Doria, é o Ciro, é o Bolsonaro?”. Vocês só não me perguntam se não é o Lula porque sabem que não é. “Você cogitaria uma filiação do Moro?”. Não quero tratar nesse campo. Porque seria no campo de especulação, que não contribui nem para o partido nem para um projeto sério para 2022.

Quanto a Bolsonaro, ACM Neto diz que não pode falar em veto. "O Democratas tem hoje a posição extremamente privilegiada de conversar com quase todo mundo. Eu tenho certeza que o partido caminhará numa linha de buscar uma candidatura de bom senso, de equilíbrio, de construção nacional. Se o Bolsonaro for o Bolsonaro dos extremos, posso assegurar que não estaremos com ele". 

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