Procurador que atuou na Lava Jato confessa irregularidade mas não é punido
A Corregedoria do MPF (Ministério Público Federal) concluiu que o procurador da República Diogo Castor pagou por um outdoor em homenagem à operação Lava Jato enquanto fazia parte da força-tarefa da operação. Mas o processo foi arquivado
247 - Um dos primeiros integrantes da Operação Lava Jato, o procurador da República Diogo Castor pagou a instalação de outdoor comemorativo aos cinco anos da operação. Em depoimento prestado em maio deste ano, Castor disse queria "elogiar e levantar o moral do grupo [de procuradores]".
O outdoor foi instalado nas proximidades do aeroporto Afonso Pena, na capital paranaense. Nele, há fotos de integrantes da operação, incluindo o próprio Castor, e a frase: "Bem-vindo à República de Curitiba, terra da Lava Jato, a investigação que mudou o país."
O procedimento, segundo a subprocuradora da República Elizeta Maria de Paiva Ramos, corregedora-geral do MPF, é "falta de respeito à dignidade das funções do MPF" e infringe "o princípio da impessoalidade" do membro do Ministério Público, cabendo assim uma censura ao procurador.
Mas a investigação foi arquivada, já que o prazo para punir Castor encerrou-se em abril deste ano, informa o UOL.
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