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"PT é sim o oposto de Bolsonaro", diz Lula sobre polarização

"Nós somos sim o oposto de Bolsonaro. Somos sim radicais na defesa das universidades, da soberania nacional, da saúde. Nós somos oposição e meia. Enquanto ele semeia o ódio, nós vamos mostrar que o amor vai fazer esse país muito melhor", disse Lula, na abertura do 7º Congresso Nacional do PT

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247 - Ao discursar na abertura do 7º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, que aconteceu nesta sexta-feira (22), na Casa de Portugal, em São Paulo, o ex-presidente Lula falou sobre a sua disposição de lutar pelo Brasil e voltou a agradecer a solidariedade que recebeu durante os 580 dias de cárcere.

"Estou com mais disposição de lutar do que eu já tive em qualquer outro momento. Vou rodar esse país, não apenas infernizando a vida deles, mas para defender o povo brasileiro, que não merece viver o que está vivendo", enfatizou Lula, acrescentando que o PT é “sim o oposto de Bolsonaro”.

"Não fomos nós que falamos em fechar o Congresso com um cabo e um soldado. Em nossos governos as instituições foram respeitadas, nenhum general deu murro na mesa, nem esbravejou contra líderes políticos. Não fomos nós que sabotamos a economia do país para forçar um impeachment. Não fomos nós que forjamos um processo judicial para tirar do páreo um candidato das eleições. E são essas pessoas que nos dizem para não polarizar o país. Como se o Brasil já não estivesse polarizado há séculos entre os poucos que tem tudo e os muitos que nada tem. Nós somos sim o oposto de Bolsonaro. Somos sim radicais na defesa das universidades, da soberania nacional, da saúde. Nós somos oposição e meia. Enquanto ele semeia o ódio, nós vamos mostrar que o amor vai fazer esse país muito melhor", disse Lula.

“Eu sou o maior polarizador deste país. Eu quero é polarizar. Eles não sabem o que é enfrentar um senhor de 74 anos apaixonado”, advertiu.

O ex-presidente não poupou críticas ao ex-juiz Sergio Moro, agora ministro da Justiça de Bolsonaro, e a Lava Jato. "Como podem dizer que combateram a impunidade se Moro soltou pelo menos 130 dos 159 réus que ele mesmo havia condenado? Negociaram todo tipo de benefício com criminosos confessos, venderam até o perdão de pena que a lei não prevê, em troca de qualquer palavra contra o Lula."

Para ele, o Brasil só não está passando por uma convulsão social extrema, como acontece em outros países da América Latina, por causa da herança dos governos do PT. "Porque não conseguiram acabar com o Bolsa Família, último recurso de milhões de deserdados”, frisou.

"Quero dizer que aprendi a amar cada militante, às vezes anônimo, que gritou “Lula Livre!” em algum momento, em qualquer canto desse país", expressou.

O congresso contou com a participação de diversas lideranças políticas, como a ex-presidenta Dilma Roussef, os ex-ministros Fernando Haddad e José Dirceu, Guilherme Boulos, Manuela D'Ávila, além de parlamentares de todo o país.

Durante o evento, representantes do governo de Cuba entregaram a Lula uma placa comemorativa dos mais de 2 milhões de assinaturas cubanas no abaixo-assinado pela anulação dos processos contra o ex-presidente, além de uma foto de Lula com o líder cubano Fidel Castro.

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