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    Receita Federal já monitorava Bento Albuquerque antes de apreensão das joias sauditas dadas ao casal Bolsonaro

    Alto número de viagens internacionais do então ministro das Minas e Energia do governo Bolsonaro já havia chamado a atenção de auditores da Receita Federal

    (Foto: Reprodução)

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    247 - As constantes viagens ao exterior feitas por Bento Albuquerque quando ele estava à frente do Ministério das Minas e Energia levaram auditores da Receita Federal a ampliar o monitoramento do então ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) e de integrantes de sua comitiva. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Bento Albuquerque chegou a realizar dez viagens internacionais em apenas um ano.

    A revelação do monitoramento acontece em meio ao envolvimento do ex-ministro na entrada ilegal no país de joais avaliadas em R$ 16,5 milhões dadas pela monarquia saudita ao casal Bolsonaro. Na segunda-feira (6), a Receita informou que iria intimar o ex-ministro para prestar explicações do porque trouxe ilegalmente propinas na forma de joias para Jair e Michelle Bolsonaro.

    “Os dados oficiais mostram que as viagens constantes do ministro e sua comitiva só cessaram em 2020, quando eclode a pandemia do coronavírus. Só em 2019, foram dez viagens ao Exterior, englobando países como Israel, Estados Unidos, Argentina, Japão, China, Áustria, França e Espanha. Em alguns compromissos, o então ministro acompanhou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em outros, seguiu com sua comitiva para eventos ligados ao setor de minas e energia”, destaca a reportagem. 

    O ritmo das viagens voltou a crescer em 2021, quando o então ministro viajou aos Estados Unidos, Áustria, Rússia, Inglaterra e Emirados Árabes. Em outubro do mesmo ano, ele visitou a Arábia Saudita. Poucos dias antes de retornar ao Brasil, no dia 26 de outubro de 2021, Bento Albuquerque encontrou-se  com o príncipe Abdulaziz bin Salman Bin Abdulaziz Al-Saud, ministro de Energia da Arábia Saudita, e o príncipe Mohammed bin Salman. 

    “Foi na despedida desta viagem que, quando deixava o hotel com a sua comitiva para retorno ao Brasil, o regime árabe entregou os presentes milionários para Bolsonaro”, ressalta a reportagem. 

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