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Reunião de Eduardo Bolsonaro com empresa armamentista nos Emirados teve desenvolvimento de mísseis como pauta

O Ministério da Defesa, presente no encontro por meio de um grupo de trabalho, havia imposto sigilo para a divulgação da ata da reunião e da lista de participantes

(Foto: Reprodução/Twitter - @_edgegroup)

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247 - A reunião ocorrida entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), um grupo de trabalho do Ministério da Defesa brasileiro e a empresa armamentista Edge, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), em maio, teve como pauta o desenvolvimento de mísseis e foguetes, segundo a coluna do Lauro Jardim no jornal O Globo.

De acordo com o Ministério da Defesa, as parcerias com o grupo Edge, envolvido em um escândalo internacional de espionagem, "podem trazer ganhos tecnológicos e de conhecimento para ambas as partes, bem como desenvolver e produzir, conjuntamente, equipamentos militares e de emprego dual que podem não apenas suprir demandas das Forças Armadas do Brasil e dos EAU, mas também serem inseridos no mercado internacional."

O ministério havia imposto sigilo para a divulgação da ata da reunião e da lista de participantes, mas a presença de Eduardo, que nem sequer integra o Grupo de Trabalho da pasta, já havia sido vazada pelo site Brasil de Fato. O papel do filho 03 de Jair Bolsonaro (PL), no entanto, até o momento não foi esclarecido pelo ministério.

Ainda de acordo com a coluna do Lauro Jardim, além de Eduardo, também estavam na reunião o Secretário de Produtos de Defesa, Marcos Rosas Degaut Pontes; o diretor do Departamento de Promoção Comercial da SEPROD, Antonio Ferreira de Lima Júnior; e o coordenador do Departamento de Promoção Comercial da SEPROD, Pedro Oliveira de Sá.

Como representantes dos EAU, foram o presidente do Grupo Edge, Faisal Al Bannai, o presidente de Mísseis e Armamentos da companhia, Hamad Al Marar; e a vice-presidente de Gerenciamento de Projetos Plataformas e Sistemas, Samia Oulmi.

Vale lembrar que, durante o governo Bolsonaro, também foi solicitada a compra de 220 mísseis dos Estados Unidos, ainda quando Donald Trump era o presidente estado-unidense. O negócio, contudo, está travado devido a preocupações de legisladores norte-americanos sobre Jair Bolsonaro (PL) e seus ataques golpistas às urnas eletrônicas brasileiras.

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