Ricardo Salles aumentou patrimônio em mais de 600% em seis anos
De 2012 a 2018, os bens de Ricardo Salles passaram de R$ 1,4 milhão para R$ 8,8 milhões, de acordo com declarações feitas à Justiça Eleitoral. Além de ser alvo de inquérito que apura improbidade administrativa, o ministro está na mira de outra linha de investigação, deflagrada pela PF, com o objetivo de apurar a facilitação da exportação ilegal de madeira
247 - Alvo de uma operação nesta quarta-feira (19) no âmbito de investigações que apuram facilitação da exportação ilegal de madeira, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, aumentou o patrimônio dele em mais de 600% de 2012 a 2018, período em que atuou como secretário do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Os bens do ministro passaram de R$ 1,4 milhão para R$ 8,8 milhões em declarações feitas à Justiça Eleitoral, segundo uma matéria publicada pelo El País.
Além de estar na mira da PF, o titular do Meio Ambiente é alvo do judiciário paulista num inquérito civil que apura um possível ato de improbidade administrativa por meio de enriquecimento ilícito.
Nos seis anos (2012 a 2018), Salles ocupou dois cargos no governo de Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo: foi secretário particular do governador entre 2013 e 2014 e, entre 2016 e 2017 ocupou por 13 meses a Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
Os sigilos bancário e fiscal do ministro haviam sido quebrados com a autorização do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e as investigações do MP correm sob sigilo.
Na operação desta quarta (19) contra Salles, o presidente do Ibama, Eduardo Bim, foi um dos 10 agentes públicos afastados de seus cargos por ordem do Supremo Tribunal Federal.
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