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Samuel Braun: 'após declarações de Lula, nem mesmo os países que financiam o genocídio em Gaza defenderam Israel'

De acordo com o professor, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu "está enfurecido e isolado"

Samuel Braun e protestos em defesa dos palestinos (Foto: Reprodução | Reuters )

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247 - O professor Samuel Braun destacou nesta segunda-feira (19) na rede social X que o governo de Israel, comandado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, está "isolado" após a falta de solidariedade por causa das críticas ao genocídio do povo palestino cometido por forças israelenses na Faixa de Gaza.

"Segundo dia desde que Lula comparou o genocídio que Israel realiza ao que os nazistas fizeram. Nenhum país saiu em defesa de Israel. Nem mesmo quem dá armas e bilhões de dólares pro genocídio. Israel está enfurecido e isolado. Israel declarou o Presidente do Brasil persona non grata e 'montou um circo' no museu do holocausto, segundo o Itamaraty. Por conta disso, o Brasil chamou de volta seu embaixador de tel-Aviv e exigiu a presença do embaixador de Israel em audiência com nosso Chanceler. O embaixador de Israel está numa salinha anexa onde o Brasil preside reunião do G-20, no Rio, aguardando para dar explicações", escreveu o estudioso. >>> Itamaraty convoca embaixador de Israel para dar explicações após ataques de Tel Aviv a Lula

Neste domingo (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou o genocídio em Gaza com o extermínio de judeus realizado por Adolf Hitler na Alemanha nazista. "É importante lembrar que, em 2010, o Brasil foi o 1º país a reconhecer o Estado palestino. É preciso parar de ser pequeno quando a gente tem de ser grande. O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", disse o chefe de Estado a jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia.

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