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"Tem muita coisa ainda para sair", diz Gleisi sobre depósitos de Mauro Cid para Michelle Bolsonaro

"Depois de transferência de empresa e assessoras que usavam seus cartões para gastos da ex-primeira-dama, vai se descobrindo o caminho do dinheiro", disse a presidente do PT

Gleisi Hoffmann, Mauro Cid e Michelle Bolsonaro (Foto: ABR | PR)

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247 - A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, comentou nesta segunda-feira (15) as revelações da Polícia Federal sobre depósitos em dinheiro vivo feitos na conta da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. 

Pelo Twitter, a presidente do PT disse acreditar que mais revelações da corrupção do clã Bolsonaro virão à tona. "PF identifica mais depósitos em dinheiro para Michelle Bolsonaro, dessa vez de Mauro Cid. Depois de revelado até transferência de empresa privada e que assessoras usavam seus cartões de crédito para gastos da ex-primeira-dama, vai se descobrindo o caminho do dinheiro. O melhor disso tudo é que há backup das conversas do celular do ex-ajudante de ordens. Ou seja, tem muita coisa ainda para sair", afirmou Gleisi Hoffmann. 

Segundo a coluna do jornalista Aguirre Talento, no UOL, “a Polícia Federal encontrou, em trocas de mensagens por WhatsApp, as imagens de sete comprovantes de depósitos em dinheiro vivo feitos por Cid, que foram encaminhadas às assessoras da então primeira-dama”. Os repasses, realizados de maneira fracionada, foram realizados no período de 8/3/2021 até 12/05/2021 e totalizaram R$ 8,6 mil.


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MPTCU pede investigação de depósitos em dinheiro vivo na conta de Michelle

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) entrou, nesta segunda-feira (15), com uma representação para investigar os depósitos em dinheiro vivo para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

No pedido, o MPTCU solicita que a Corte de Contas investigue os indícios de irregularidades relacionados a pagamentos em espécie das despesas de Michelle. 

Segundo o subprocurador Lucas Rocha Furtado, os pagamentos buscavam "driblar o controle". 

"A utilização de dinheiro vivo, per si, não é ilegal, mas certamente causa suspeita, ainda mais em se tratando de possíveis recursos públicos", aponta o subprocurador. 

Caso as irregularidades sejam comprovadas, a promotoria defende que os agentes sejam responsabilizados e o dinheiro público, ressarcido.

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