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    Um mês após o terrorismo bolsonarista de 8 de janeiro, investigações ainda poupam militares

    Até o momento, cerca de 1.420 pessoas foram presas e mais de 650 foram denunciadas à Justiça, mas nenhuma delas ligada às Forças Armadas

    Bolsonaristas radicais atacam as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro (Foto: REUTERS/Antonio Cascio | REUTERS/Ueslei Marcelino)

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    247 - Passados 30 dias dos ataques terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília, as investigações avançaram sobre os participantes dos atos golpistas, seus financiadores e incentivadores, mas até o momento não alcançaram os militares envolvidos. Até o momento, cerca de 1.420 pessoas foram presas e mais de 650 foram denunciadas à Justiça, mas nenhuma delas ligada às Forças Armadas. 

    Segundo a Folha de S. Paulo, “parte das investigações em andamento vê a manutenção do acampamento golpista em frente ao quartel-general do Exército de Brasília como um dos pontos que facilitaram os ataques do dia 8 de janeiro”.

    Ainda conforme a reportagem, “um relatório em posse do Ministério da Justiça identificou ao menos oito militares da ativa lotados na Presidência da República durante o governo Jair Bolsonaro (PL) que compareceram no ano passado a atos no acampamento golpista”.

    O periódico observa, ainda, que nenhum militar figura entre as 653 pessoas denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e nem na lista dos 20 presos e alvos dos 37 mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Lesa Pátria, que apura os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. 

    Os militares também não foram incluídos na lista do bloqueio de R$ 20,7 milhões pedido pela Advocacia-Geral da União (AGU) visando o ressarcimento dos prejuízos resultantes da depredação das sedes dos Três Poderes durante o ato golpista

    “Militares somente aparecem, até o momento, nas oito apurações preliminares abertas na esfera militar, conduzidas pelo Ministério Público Militar”, ressalta a reportagem.

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