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Wellington Dias afirma que Brasil irá arcar com metade dos custos de estrutura da Aliança Global Contra a Fome

A iniciativa atuará para implementar políticas públicas reconhecidas internacionalmente no combate à fome e à miséria

Wellington Dias (Foto: Lula Marques - Agência Brasil)

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247 – O ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, anunciou que o Brasil assumirá metade dos custos do secretariado da Aliança Global Contra a Fome, pré-lançada nesta quarta-feira (24), durante um evento do G20. A previsão é que a estrutura administrativa da aliança custe entre US$ 18 milhões e US$ 20 milhões até 2030.

“Já há uma decisão de metade do valor previsto para a governança [da aliança] até 2030 – do acompanhamento das metas da Aliança e todo o trabalho de apoio aos países – vai custar aproximadamente US$ 18 milhões a US$ 20 milhões de dólares até 2030. O Brasil vai entrar com a metade, de US$ 9 milhões a US$ 10 milhões, aproximadamente, junto a países como a Noruega e outros que também estão dispostos a colaborar”, afirmou Dias.

A Aliança Global Contra a Fome atuará como uma plataforma de conexão entre países, instituições multilaterais de desenvolvimento e centros de pesquisa, com o objetivo de implementar políticas públicas reconhecidas internacionalmente no combate à fome e à miséria. 

Conforme informou a reportagem do Valor Econômico, ministro destacou que programas brasileiros, como o Bolsa Família, o CadÚnico e o programa de alimentação escolar serão incluídos na cesta de iniciativas da aliança. A expectativa é que outros países também se juntem ao projeto, que será oficialmente lançado em novembro, durante a Cúpula dos Chefes de Estado do G20.

Durante o evento, Dias também comentou sobre o Mapa da Fome, divulgado nesta quarta-feira. O documento revelou que mais de 8,4 milhões de pessoas estão subnutridas no Brasil. No entanto, houve uma redução de 85% na insegurança alimentar severa entre 2022 e 2023. O ministro atribuiu essa melhora à reformulação do Bolsa Família.

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