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    Por que o mundo precisa da capacidade produtiva verde da China?

    Ele acrescentou que o desenvolvimento da nova energia da China tem ajudado os países ocidentais a atingir as metas de emissão líquida zero de carbono

    (Foto: Divulgação/CRI)

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    CMG – “Atualmente muitos progressos alcançados no setor de painéis solares se devem aos esforços da China na redução de custos, e o mesmo ocorreu no setor de carros elétricos.” A observação foi feita por Amin Nasser, CEO da Saudi Aramco, gigante petrolífera global. 

    Ele acrescentou que o desenvolvimento da nova energia da China tem ajudado os países ocidentais a atingir as metas de emissão líquida zero de carbono e desempenhado um papel importante na transição energética global.

    No momento em que alguns estadunidenses especulam sobre o “excesso da capacidade produtiva” da China impactando o mercado global, as palavras do CEO da Saudi Aramco representam a percepção racional e objetiva da comunidade internacional sobre o tópico. 

    Para o mundo inteiro, o que significa a capacidade produtiva verde da China? Na verdade, com a inovação e a cadeia industrial completa, a China forneceu soluções economicamente acessíveis para o mundo e promoveu a popularização dos produtos de nova energia. 

    No caso dos carros elétricos, o preço dos veículos chineses é 20% até 30% mais barato do que os europeus, segundo uma análise da consultoria McKinsey. Uma das razões importantes reside na redução de quase metade do tempo no desenvolvimento de um novo modelo na China em comparação com a Europa. A capacidade produtiva verde do país forneceu ao mundo inteiro produtos com melhor custo-benefício e aliviou a pressão da inflação causada pela escassez de fontes de energia convencionais. 

    A capacidade produtiva verde da China também proporcionou globalmente uma nova força motriz de desenvolvimento. Segundo uma reportagem da Bloomberg, os produtos chineses ecológicos e econômicos trouxeram esperança na transição energética do planeta. 

    Atualmente, a China fornece 50% dos itens relacionados à energia eólica e 80% da fotovoltaica mundialmente. Entre os anos de 2012 e 2021, o comércio verde da China registrou um crescimento de 146,3%, injetando um impulso verde ao crescimento econômico mundial. 

    Mais importante ainda, a capacidade produtiva verde chinesa contribui muito para enfrentar o desafio global das mudanças climáticas. Como o maior país em desenvolvimento, a China não apenas se comprometeu a superar do pico de carbono para a neutralidade de carbono no menor tempo da história, mas também continua a ajudar o mundo a reduzir as emissões. 

    Em 2022, as exportações chinesas de produtos de energia eólica e fotovoltaica reduziram as emissões de dióxido de carbono em cerca de 573 milhões de toneladas, para um total acumulado de 2,83 bilhões de toneladas, representando cerca de 41% das reduções de emissões de carbono convertidas em energia renovável do mundo no mesmo período.

    Além disso, a China tem ajudado outros países a melhorar sua capacidade de lidar com as mudanças climáticas por meio de suporte técnico, capacitação, assistência financeira, entre outros. 

    Em 2023, nas profundezas do deserto ao sul de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, a maior usina de energia solar do mundo construída pela China, entrou operação. Ela pode fornecer eletricidade a 160.000 residências, ajudando a capital a reduzir suas emissões de carbono em 2,4 milhões de toneladas por ano, e aumentando a proporção de energia limpa na matriz de energia dos Emirados Árabes Unidos em mais de 13%.

    Perante os fatos, o “excesso da capacidade produtiva” da China especulado pelos Estados Unidos e outos países ocidentais é completamente infundado. O protecionismo em nome dessa retórica apenas terá o efeito de desacelerar a transição energética global.

    Tradução: Xia Ren

    Revisão: Mariana Yante

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