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China nega abandono total de medidas contra a covid

Governo afirma que, embora as infecções tenham aumentado, a China está intensificando os esforços para lidar com os riscos

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247 - As autoridades chinesas afirmaram nesta terça-feira (27) que suavizar as normas de gestão da covid-19 não significa abandonar todas as medidas de prevenção e controle da doença e garantiram que estão prontas para fazer face a qualquer risco, informa a Prensa Latina.

Segundo Liang Wannian, diretor da Comissão Nacional de Saúde, a reclassificação da patologia de A para B a partir do próximo dia 8 de janeiro é um sinal de que o país está a um passo de deixar a pandemia para trás.

“O vírus (SARS-CoV-2) continua a se espalhar globalmente. As infecções domésticas continuam a aumentar (...) mas temos de implementar medidas de controle mais científicas e precisas para evitar um colapso do sistema de saúde", afirmou.

Liang alertou que, embora as infecções tenham aumentado, a China está intensificando os esforços para lidar com os riscos e otimizando suas políticas para reduzir o número de casos graves e mortes.

A Comissão anunciou que a partir de 8 de janeiro rebaixará a categoria de gerenciamento da covid-19 de A para B, identificará a doença como "infecção pelo novo coronavírus", em vez de "pneumonia pelo novo coronavírus" e deixará de colocar em quarentena os viajantes internacionais.

O país eliminará o isolamento de casos positivos, o rastreamento de contatos próximos e a designação de áreas de alto risco para a transmissão do vírus. 

O Ministério das Relações Exteriores informou que os passageiros internacionais não precisam mais solicitar um código de saúde nas embaixadas chinesas e apenas informarão seu status no cartão alfandegário.

Aqueles com febre ou outra anormalidade farão um teste de antígeno no aeroporto e poderão permanecer em casa até se recuperarem.

A China também suspenderá as restrições aos voos com o resto do mundo, normalizará a concessão de todos os vistos e retomará as viagens turísticas estrangeiras para seus cidadãos.

No entanto, vai obrigar o uso de máscaras durante as travessias e a desinfeção das aeronaves.

Com essas decisões, o gigante asiático se afasta ainda mais de sua rígida política de covid zero e avança na convivência com o vírus, assim como o resto do mundo.

Este mês o governo revogou muitas medidas e simplificou outras para garantir o crescimento socioeconómico e erradicar práticas polêmicas que causavam mal-estar à população. 

Mas, ao mesmo tempo, o país vive o pior surto desde 2020, que segundo especialistas se deve à mutação contínua do coronavírus, à chegada do inverno e à queda da resposta imunológica nas pessoas vacinadas.

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