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    Governo prevê receber 8,5 milhões de doses da vacina da Pfizer no 1º semestre de 2021

    Segundo o ministro Eduardo Pazuello, o cronograma no país da vacina da Astrazeneca/Oxford, que tem previsão de chegada de 15 milhões de doses em janeiro, número igual em fevereiro, alcançando 100 milhões de doses até junho

    (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

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    BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal avançou nas negociações com a Pfizer e já prevê receber 8,5 milhões de doses da vacina no primeiro semestre de 2021, disse o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante reuniões com governadores nesta terça-feira.

    Segundo o ministro, o acordo em negociação, de 70 milhões de doses, ainda precisa ser detalhado. Está previsto, no entanto, que o valor por dose seja no máximo até o que será pago pelo Brasil dentro do consórcio Covax Facilities, organizado pela Organização Mundial da Saúde, que é de 9 a 11 dólares por dose.

    Apesar da vacina da Pfizer precisar ser refrigerada a menos 70 graus Celsius, Pazuello diz que a logística é complexa, mas não impossível. Segundo ele, se a vacina chegar nas capitais, podem ser usadas nessas cidades e nas suas zonas metropolitanas.

    O ministro relembrou ainda o cronograma no país da vacina da Astrazeneca/Oxford, que tem previsão de chegada de 15 milhões de doses em janeiro, número igual em fevereiro, alcançando 100 milhões de doses até junho. Para o segundo semestre, a previsão é de que a Fundação Osvaldo Cruz receba os insumos para produzir localmente outros 160 milhões de doses.

    Mais 46 milhões de doses de vacina, ainda não definidos de qual produtor, devem chegar por meio do consórcio Covax Facilities.

    “O Ministério da Saúde, o SUS, já adquiriu, já tem capacidade para 2021, de 300 milhões de doses. Isso é fato”, disse o ministro, sem contar ainda a vacina da Pfizer.

    Em todos os casos, cada pessoa precisa receber duas doses da vacina para ser imunizada.

    PRAZO DE REGISTRO

    Depois de ser cobrado pelos governadores sobre o prazo apresentado, de iniciar a vacinação no país apenas em março do ano que vem, Pazuello justificou que o prazo para registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, depois do pedido apresentado pelos laboratórios, é de 60 dias.

    “A previsão pelos nossos contatos é isso (pedido de registro da AstraZeneca) ser encaminhado à Anvisa até final de dezembro. A Anvisa, com sua responsabilidade para avaliar o registro dessas vacinas, precisará de tempo para cumprir essa missão. Pelo que nos foi até agora colocado, gira próximo a 60 dias, próximo a 60 dias, pode ser menos um pouco”, disse Pazuello.

    Se for esse o prazo, afirmou o ministro, o registro sairia apenas no final de fevereiro, permitindo que a vacinação iniciasse na mesma época ou no início de março.

    “Se isso acontecer, nós só vamos ter registro efetivo da AstraZeneca no final de fevereiro, mesmo que tenham chegado 15 milhões de doses em janeiro”, disse Pazuello.

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