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Há desabastecimento de vacinas pediátricas, segundo Ministério da Saúde

Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente informou que o antigo Ministério da Saúde deixou país com falta de vacinas para crianças. Pasta já está negociando com a Pfizer

Ethel Maciel durante coletiva de imprensa (Foto: Reprodução)

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247 - Faltam vacinas contra a Covid-19 para crianças, informou nesta sexta-feira (6) a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, acrescentando que o Ministério da Saúde já está negociando a antecipação, até o final de janeiro, da chegada de novas doses do imunizante infantil da farmacêutica Pfizer. 

“Recebemos o Ministério da Saúde com desabastecimento de vacinas pediátricas, infantis. Recebemos com abastecimento de vacinas adultas”, disse a secretária em entrevista coletiva na sede da pasta, em Brasília.

O Ministério da Saúde, no dia 30 de dezembro, havia informado que fechou um novo contrato, com a previsão da entrega de 16 milhões de doses para a faixa etária de 6 meses a 4 anos de idade ainda no primeiro semestre. Para o público de 5 a 11 anos de idade também estão previstas duas entregas: a primeira, com 11 milhões de doses, até o primeiro trimestre e a segunda, com 6,57 milhões, no segundo trimestre.

Algumas capitais, como Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, suspenderam a vacinação das crianças diante do cenário.

Oficiais da pasta se reuniram nesta sexta pela manhã com representantes da Pfizer. Uma nova reunião está marcada para as 16h desta sexta.  

CoronaVac

Maciel confirmou durante a coletiva que o Ministério da Saúde estuda retomar o contrato com o Instituto Butantan para o fornecimento da CoronaVac.

"É de interesse nacional a ampliação de acordos com a indústria nacional. Nós temos o contrato com o Butantan paralisado, nós recebemos o governo com o contrato paralisado, e nós estamos negociando porque a vacina do Butantan, a CoronaVac, é fundamental para que a gente possa acelerar o abastecimento de estados e municípios, principalmente para o público de três anos em diante", disse.

O ex-chefe de governo Jair Bolsonaro encerrou a compra da CoronaVac após a entrega de cerca de 110 milhões de doses. O último lote foi produzido em outubro de 2021. 

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